domingo, 25 de dezembro de 2011

Breve trecho

Sonho da tarde do dia 23.

Sonhei que estava em Navegantes (município), andando pela rua principal em direção à praia. Sempre que sonho com essa avenida ela não é asfaltada ainda nem com tantos prédios como é hoje. É calçada, e o cenário parece o mesmo de 10 ou 15 anos atrás.

Alguns rios cortavam a avenida, que tinha pontes. Eu via barcos lá em baixo, pequenos, em um rio que nao devia ter 8 metros de largura. Parei numa peixaria. Eu conversava com um sujeito, que lembro de ser bonito, e o dono da peixaria, que estava fazendo algum serviço nos fundos. Então uma espécie de lagosta começou a falar comigo. A lagosta cantou uma musiquinha sobre atravessar a arrebentação das ondas e ir pra alto mar, onde tudo era muito melhor. Então lhe respondi, melancolicamente: "já pensei algumas vezes em fazer isso."

Então o sujeito me olhou com certo deboche, insinuando que sabia em que sentido eu estava dizendo aquilo e tirou com a minha cara, tipo "ficou tristinha, é?"

E infelizmente só me lembro dessa parte.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Eu robô

Sonho da noite do dia 20 de dezembro.

Sonhei que umas pessoas me "sequestraram", e me levaram em uma espécie de avião super moderno pra uma instalação que parecia um porta-aviões de guerra, no mar. O voo em si foi bem legal e gostei muito, o avião fez diversas manobras.

Aí um pessoal se reuniu comigo numa sala e revelou pra mim que eu não era humana, mas um robô muitíssimo avançado, assim como todos os presentes ali. Achei a ideia muito legal, gostei de ser uma máquina que estranhamente tinha "sentimentos". Passaram pela minha cabeça várias filosofiazinhas baratas sobre "alma", "coração", e etc. Mas eu estava eufórica, minha vida mudaria completamente e eu usaria todas as tecnologias incríveis deles, incluindo os aviões.

Me disseram que eu só envelheceria até o ponto em que estou agora, mas podia optar por envelhecer mais, só que seria irreversível. Uns robôs pequeninhos, do tamanho de um palmo, é que faziam a manutenção dos andróides como eu, eram tipo os médicos. Vi um deles mexendo nos dentes de uma mulher andróide. Me disseram que eles não usavam anestesia pra nada, mas que faziam tudo tão rápido que não era possível ter a sensação de dor.

Perguntei pras pessoas reunidas naquela sala do começo se alguém mais do meu convívio era máquina como eu, e me disseram que meu pai era um de nós. Eu estava feliz nessa condição.

Depois encontrei uma moça que tinha plantas nascendo da nuca, como se fosse a continuação do cabelo natural. Achei aquilo bonito e elogiei.

Depois eu estava numa rodovia com esse pessoal robô indo pra algum lugar... então acordei.



quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Insônia

A insônia que me persegue há tantos anos anda pior, portanto tenho dormido terrivelmente mal.

Como eu tenho um blog de sonhos se sofro disso? Bem, é que meu grande problema é não dormir bem a noite, nos horários em que as pessoas "normais" estão dormindo.

E a despeito de estar ou não cansada o suficiente pra isso ou com os horários desregrados... bem, na época da escola de soldados eu chegava em casa podre (invariavelmente) e o problema era o mesmo.

De qualquer modo tenho passado por um momento de sono muito ruim e por isso os sonhos que lembro são muito picados, sem que eu consiga uma boa história pra cá.

Já são 02h00 e eu deveria dormir, é verdade. Boa noite. :~

Espero melhorar.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Dra. Gabriela e a cirurgia na outra irmã

Sonhei esta noite que uma outra irmã (não a do sonho anterior) tinha feito um penteado no cabelo (tipo uma trança) e enfeitou usando umas sementes. Acontece que algumas sementes germinaram sobre a pele das costas dela, fui verificar e achei uma com uma raizinha nascendo e botando folhinha já. Essa eu consegui tirar. Não saía sangue.

Mais pro meio das costas dela tinha uma outra planta, crescida. Tentei tirar mas percebi que ela tinha entrado demais na pele, precisaria de uma cirurgia.

Eu era médica, cirurgiã geral. Decidi que eu mesma iria operar minha irmã.

Cheguei no hospital em que eu trabalhava botando ordem, pedindo pra prepararem um centro cirúrgico, pois uma paciente ia chegar. Fui me arrumando, trocando de roupa. O lugar onde eu ia operar a minha irmã era em outro prédio, mas este estava sitiado por médicos grevistas que não deixavam ninguém entrar.

A cena da planta nascendo nas costas da minha irmã foi estarrecedora... Ela mesma tentou puxar o negócio e era bizarro.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Irmã doente

Sonhei que uma das minhas irmãs apareceu com a cabeça raspada e passando meio mal, ela tinha vindo de uma sessão de quimioterapia: tinha desenvolvido um câncer. Determinei-me a raspar o cabelo também, pra ela não passar por esse processo sozinha. Fiquei matutando isso, em meio a tristeza geral da minha família e fui pra outro lugar.

Depois, estava indo conhecer uma academia de ginástica bem chique em Barreiros (bairro em São José), perto da faculdade que estudei. Era legal, mas muito cara, então fui em outra, do outro lado da rua. Aparentemente eu já tinha ido lá há poucos meses, pois uma professora me reconheceu e me chamou pelo nome. De relance, vi a Ivete Sangalo e alguém comentou: "olha, ela frequenta esse lugar". Não dei bola.

Ainda fiquei pensando no lance de raspar o cabelo, e de como eu ficaria parecida com meus colegas quando estivesse fardada.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

A cobra

Outro dia, na vida real, entrou uma cobra na casa de uns amigos. Não sei se chegaram a localizá-la depois, mas um deles fez um vídeo e me mostrou.

Sonhei então que nós tínhamos achado a tal cobra. Ela pulou em um tanque/rio e pulamos (eu e o sujeito do vídeo) atrás para pegá-la. Acontece que ela se movia com muita habilidade na água e nos picou no rosto, mais na testa que em outros pontos. Chegou a doer.

Depois, já no hospital, comentei da nossa burrice em seguir a cobra na água, ambiente em que nós tenderíamos a nos mexer mais desajeitadamente que ela.

O médico disse que não era nada, que a cobra não tinha peçonha e devíamos só esperar a dor passar e não precisaríamos de nenhum soro anti-ofídico.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sonho antigo

Sonhei, certa vez, que tinha "roubado" o carro do meu pai pra dar umas voltas.

Estava super preocupada, pois sabia que me encrencar assim que ele soubesse.

Mesmo assim, saí passeando por um lugar bem legal, perto de uma praia. Era um lugar urbanizado, mas muito bonito, com uns gramadões e áreas bem arborizadas. Tinha gente jogando vôlei e outras coisas.

Em determinado momento, percebi que estava sonhando. Meu pai apareceu.

Então eu subi no carro e fiquei pulando e cantando no capô, enquanto meu pai vociferava. Saí voando de cima do carro, e o resto não lembro.

Xuxa, uma grande brasileira, e outros atos patrióticos.

Sonho da tarde de 11 de setembro.

É incrível, mas dormi esse dia inteiro... e estava com o laptop na cama. Assim que acordei, escrevi isso tudo. Eu sou uma pessoa bem patriota até, mas longe de ser uma "Policarpo Quaresma". Em fim, achei tudo muito curioso...é muito curiosa a forma como a minha cabeça trabalha...

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Sonhei que acompanhava um trabalho que a Xuxa estava fazendo pela preservação e um rio. Sabia-se, de alguma forma, que aquele era um dos poucos sem nenhuma poluição no país, mas estava ameaçado. Então a Xuxa encabeçou um projeto para impedir que isso acontecesse.

Naquele ambiente iam ser introduzidos alguns hipopótamos, nativos do Brasil (é, eu sei que são africanos na vida real), ameaçados de extinção. Fiquei sabendo que haviam cerca de 1100 exemplares no país, mas eram todos dos Estados Unidos, de uma outra espécie semelhante. Daqui mesmo eram só 22. Essa informação me emocionou muito e chorei.

Cheguei a ver alguns “hipopótamos brasileiros” em tanques: duas fêmeas estavam com filhotes, uma cada um. Uma delas tinha parido três, mas dois morreram. Era uma trabalheira para os biólogos fazer as mães aceitarem os filhotes e amamentá-los.

Comentei com a Xuxa que o que ela estava fazendo era incrível, que era uma prova de amor e consideração pelo país e que ela era, portanto, uma grande brasileira.

Depois de algumas cenas desconexas, eu tinha voltado a assistir aulas em uma escola que frequentei quando era adolescente. A professora estava entregando umas redações, mas eu não tinha feito porque tinha faltado no dia da atividade. Não era exatamente uma aula do ensino médio, era parecida, mas não consegui captar a razão de eu estar ali e que tipo de aula era.

Meu lugar era na penúltima carteira, do lado direito. Tinha uma moça que era conhecida minha de muitos anos. Virei pra trás e comentei alguma coisa com ela, não lembro o quê.

Foi um sonho bem introspectivo a partir daí, pouco interagi com as pessoas e ficava considerando muitas coisas na minha cabeça. Um das coisas que eu pensava era que voltar pra ali me traria lembranças, e um sentimento nostálgico dos tempos de colégio, mas isso não aconteceu.

Saí de lá e olhei a baía sul, já devia ser fim de tarde, pois algumas luzes da cidade estavam acesas. Tinha quatro bóias luminosas, há uns 400 metros de distância da areia. Olhei pra elas fixamente e percebi que se quisesse muito, conseguiria ir até lá. Não sei a razão dessa vontade, mas de repente eu estava olhando-as de perto. Ainda acompanhei a linha que prendia as bóias a uma rede de pesca, esticada no fundo. De lá, tive vontade de sair e me desinteressei pelas bóias, aliás eu só queria sair da água. Me admirava o fato de continuar respirando.

Engraçado que nesta ocasião da bóia eu ouvia a voz da minha mãe de fundo, perguntando se eu sabia pra que serviam aquelas coisas e etc. Era uma espécie de conversa mental. Quando saí para a superfície minha mãe estava lá. Fiquei um pouco desnorteada e não sabia direito para que lado ir. Ao ver que estava escurecendo, perguntei pra ela sobre arrumarmos um barco, até porque íamos meio diagonal à orla e isso tornava o caminho mais longo. Discuti um pouco com a minha mãe a respeito, pois vimos barcos (pequenos e vazios, ancorados perto de onde estávamos) e ela achou melhor continuar nadando.

Já em terra, era dia claro outra vez. Passamos por uma casa que tinha um urso pardo filhote no quintal. Estava bem magro. Disse para a minha mãe que criar aquele bicho ali não era boa ideia e que os donos da casa iam se complicar cedo ou tarde. Comentei ainda sobre o sentimento estranho de voltar pra aquela escola e não ficar nostálgica.

Caminhando pela cidade, demos de cara com uma tropa do Exército formada em um espaço aberto, tipo uma praça. Pareciam treinando ordem unida. Fiquei olhando eles treinaram, eram mais de dez pelotões. Depois, entrou uma tropa de bombeiros no dispositivo, formando ao lado, em mais ou menos em mesmo número. Pensei comigo: “Será dia de promoção? Eu nem lembrava que hoje era dia de alguma coisa...”.

Uma amiga minha (bombeiro também, na vida real) estava formada num pequeno pelotão só de mulheres, que eram cadetes do Exército. Pensei comigo: “Puxa que legal, ela conseguiu entrar pra uma escola de oficiais...”. Ela estava sem cobertura, com um cabelo ajeitado num topetão anos 50 e o resto amarrado em um rabo de cavalo. Fiquei pensando se eu mesma não tinha sido chamada para a escola de cadetes (no sonho eu tinha feito a prova). Não me apresentei, sequer tinha conferido a classificação.

Fiquei olhando aquela formatura, ouvi o exórdio do Hino à Bandeira e percebi que a guarda* era composta de dois elementos apenas, armados com uns fuzis antigos, como que usávamos na escola de soldado. Um do exército e um bombeiro. A bandeira ficava parada e eles foram compor a guarda perto dela, diferente do que eu já tinha visto e executado na vida real: em geral ela se desloca com a guarda já em volta.

Um rapaz civil, acompanhado dos pais, foi chamado para receber uma medalha. Ele tinha sequelas neurológicas de algum tipo, se locomovia com dificuldade e tinha uma expressão doente. Comentei com a minha mãe: “Estropiaram o rapaz em treinamento e agora vão dar uma medalha para os pais... duvido que isso compense qualquer dano.” Então, acordei.


* Dispositivo solene em que uma guarda é montada em volta das bandeiras nacional, estadual e outros pavilhões, como neste link.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Um "clone" da minha mente

Sonho da madrugada do dia 17 de Setembro

Sonhei, entre outras cenas desconexas, que estava travando uma espécie de batalha com alguns "inimigos" que desconhecia.

Explicarei. Um rapaz veio me perseguir, dizendo: "agora vou acabar com ela de uma vez por todas". E apontou pra mim um daqueles "apagadores" de memória do MIB. Só que eu refleti o sinal do negócio com um outro aparelhinho.

O resultado disso foi que uma cópia de todo o conteúdo da minha cabeça foi pra cabeça dele, ele ficou com todas as minhas memórias e se tornou uma espécie de "eu", só que no corpo de um rapaz.

Ficamos nos olhando, e por alguns instantes ele permaneceu imóvel, com uma expressão atônita. Pensei comigo: "essa minha cópia vai se impressionar de dar de cara praticamente consigo mesma, até então as memórias apontam pra sua forma física como sendo a minha".

O menino fez uma cara de choro e disse:

- Eu só queria que as coisas parassem de mudar tanto, todo o tempo.

Fiquei séria, continuamos nos olhando e eu respondi, mas ele acabou falando a frase junto comigo; já que esta é uma sentença conhecida pra mim e ele, sendo uma 'cópia', naturalmente saberia:

- Certas coisas, nunca mudam. Outras mudam demais.

Sentamos lado a lado no meio-fio. A cópia chorou um pouco, e eu fiquei olhando o vazio, em silêncio.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O deslizamento e o espírito do rio muito bravo

Boa noite, raro leitor. Hoje o sonho é com desgraça. :D

Provavelmente meu inconsciente cria essas coisas em razão da minha profissão.

Dormi MUITO neste feriado e tinha certeza de que teria algum sonho novo para postar.

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Sonho do dia 07 para 08 de setembro.

Sonhei que estava em uma cidadezinha que ficava em uma encosta de morro.

Aí ouvi os moradores falarem que, lá pra cima do morro (aquele lado era íngreme e devia ter a altura de um prédio de doze ou quinze andares) estavam explodindo umas pedras e mudando o curso de um rio, e que deu tudo errado.

A água começou a descer, cheia de destroços, mas em partes, não continuamente. Começaram a cair pedras, entulhadas com árvores e terra, como se fossem arremessadas lá de cima, pois não caíam bem no pé do morro.

Olhei pra cima e tinha uma criatura enorme e feiosa, cor de "destroços" (bege), atirando pedras e tocos de árvores enormes lá de cima. Ele era magrelo e não tinha olhos, tinha uma cabeça meio seca, tipo um crânio, sem olhos, e todo da mesma cor. Devia ter mais de seis metros.

Algumas casas iam deslizando "inteiras", como se a água e a lama escorressem por debaixo delas. Lembro de uma casa que tinha um varal de roupas no quintal, e tudo ia deslizando.

Fiquei olhando a criatura e a situação sem me apavorar muito, tentando calcular o que podia ser feito. Algumas pessoas eram atingidas pelo que a criatura jogava, mas ninguém morria. Uma moça saiu debaixo de uma pedra imensa e eu me esforçava pra acreditar que ela estava viva, e andando. Tinha, inclusive, um semblante de morta. Um dos destroços caiu bem perto de mim e resolvi sair antes de ser esmagada. Não tinha nada que pudesse ser feito, o jeito era evacuar a área.

Então dei o fora, não sem antes tentar bolar um jeito de abater a criatura. Apareceu uma mangueira de incêndio e eu consegui acertar a criatura no "olho" com a água, o que só o deixou mais irado. Desisti.

Para ir embora mais rápido dali, roubei um fusca de alguém, que estava parado na rua. Sempre que entro nos carros nos meus sonhos a chave está na ignição. Tinha arrumado uns dois novos amigos, que me acompanhavam nessa empreitada.

Saí de lá a custo, o fusca estava bem ruim.

Em algum momento apareceu o pessoal do trabalho e combatemos um incêndio pequeno num lugar que parecia uma oficina/fundição. Só lembro que a orientação era jogar pouca água ou íamos espalhar um combustível.

Incêndio combatido, segui para algum lugar que parecia a casa da minha . Algumas pessoas estavam discutindo a compra de uma parte do terreno. Eram metaleiros conhecidos.

Depois vieram coisas ainda mais desconexas e... acordei.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Gorgeous Monster

Sonho da noite do dia 01 de Setembro para o dia 02.

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Sonhei que estava frequentando uma escola/colégio. O visual do lugar pelo menos era igual ao de um colégio. As mesas e cadeiras... tudo. Meus amigos eram todos estranhos e diferentes entre si de alguma forma.

Tinha um sujeito na minha sala que era enorme, eu digo enorme no sentido de que ele devia ter uns dois metros e meio de altura e era inteiro grande, pra uma pessoa normal. Tinha algumas outras características diferentes, creio que era azul, careca, fortão, estilo Watchmen. Azul bem mais claro, e usava roupas. Ele era bem bonito, apesar da estranheza.

Eu gostava dele, e um dia (passaram alguns dias meio que num flash) eu me perguntava se teria coragem de me declarar para ele em algum momento. Estávamos no pátio/área verde, com outras pessoas. Enquanto eu pensava no que eu sentia, ele me deu um abraço. Estávamos de pé e a minha cabeça bateu abaixo do peito dele, acho que senti os músculos abdominais com a orelha.

A minha reação a esse abraço foi um choro efusivo, lembro das mãos dele, que eram imensas, me abraçando e alisando meu cabelo.

Deu-se que eu namorava esse cara, e frequentamos algumas aulas não sei do quê naquela escola. Ele andava comigo no colo de vez em quando. Ele me levantava como se eu fosse de isopor.

Lembro de eu mesma ter alguma coisa diferente, meio X-men. Em determinado momento eu vi meu namorado azul no térreo e pulei da janela do segundo andar, onde eu estava, caindo suavemente no chão.

Em determinado momento ele estava me levando em uma espécie de veículo, tipo um carro para algum lugar. Eu disse pra que sabia que estava sonhando, que eu ia acordar logo e que ele devia estar me levando pra casa.

Pedi insistentemente pra ele não me levar, deixar meu corpo dormindo e morrendo, e me deixar com ele, eu tinha uma vida medíocre que eu odiava, aqui neste mundo. Pedi chorando, implorei. Depois ele me abraçou e me convenceu (mais ou menos) a "voltar".

Não voltei imediatamente (isso ia ser muito "filme" mais do que já foi), sonhei outras coisas depois acordei.

Sem querer, exatamente, ter acordado.

Meus sonhos

Este lugar é para eu lembrar dos sonhos que eu tenho, pelo menos os pitorescos.

Desde criança, sempre acordei contando que tinha sonhado isto e aquilo. Sempre coisas fantásticas.

Ainda hoje os sonhos influenciam um pouco o meu dia, e podem melhorar ou piorar meu humor, mas sem fanatismos nem interpretações fantasiosas.

Já sonhei com algumas catástrofes antes de acontecerem, não me importo se as pessoas acreditam ou não nisso, eu mesma não tomo como peso de premonição ao pé da letra. Afinal, o que mais acontece são desastres pelo mundo afora.

De qualquer modo, guardarei aqui o que eu lembro.

Eu colaborava com um blog em que a proposta era postar sonhos, mas ele morreu aos poucos, a medida em que os colaboradores pararam de postar.

Em fim, boa noite.